A conta de luz dos brasileiros ficará mais cara neste mês de julho. A confirmação veio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que anunciou a implementação da bandeira amarela na tarifa nacional. Na prática, as tarifas serão acrescidas em cerca de R$ 1,885 para cada 100 kW/h consumidos. Anteriormente, o valor cobrado na mudança de bandeira era maior, mas a Aneel reduziu essa taxa em 37% em março deste ano.
O consumo médio de energia no período é estimado entre 150 kWh e 200 kWh. Dessa forma, o impacto na conta de luz pode ser pequeno, caso os hábitos de consumo permaneçam inalterados. Esta é a primeira mudança na bandeira tarifária em 26 meses. Desde abril de 2022, a tarifa de energia no Brasil estava sob a bandeira verde, que representa o menor índice de cobrança.
Bandeira amarela
Segundo a Aneel, a razão para o aumento é a previsão de uma redução significativa nas chuvas até o final do ano, com volumes cerca de 50% abaixo da média esperada. A escassez de chuvas, combinada com um inverno de temperaturas acima da média histórica, resulta em um aumento esperado no consumo de energia. Isso força as termelétricas brasileiras a operarem mais para suprir a demanda, e a energia gerada por elas é mais cara do que a produzida pelas hidrelétricas.
O sistema de bandeiras tarifárias foi implementado em 2015. Ele inclui a bandeira verde, que indica baixo custo, a bandeira amarela, que sinaliza um aumento moderado na conta de luz, e a bandeira vermelha, utilizada em situações mais críticas. “A recomendação é usar a energia de forma consciente e evitar desperdícios que prejudicam o meio ambiente e comprometem a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, declarou a Aneel no comunicado sobre a nova bandeira. Fonte: www.engenhariae.com.br