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Crea-SP lança o registro automático para profissionais

O Conselho de Engenharia e Agronomia (Crea), de São Paulo, acaba de lançar uma alternativa para que engenheiros, agrônomos, geocientistas, tecnólogos e designers de interiores possam se registrar com muito mais agilidade no Conselho.
O serviço funciona por meio da plataforma de Registro Único, do Confea, e permite que, com apenas alguns passos, e toda a segurança e confiabilidade dos sistemas integrados, o profissional obtenha seu registro automaticamente. “Os benefícios do registro automático são muitos. Otimizamos o serviço e, ao mesmo tempo, reduzimos as etapas burocráticas que oneravam o tempo das nossas equipes. O resultado disso contribuirá para a regulação do mercado de forma mais ágil, com mais profissionais trabalhando dentro da legislação”, destaca a presidente do Crea-SP, engenheira Lígia Mackey.

Para a obtenção do registro o procedimento é bastante simples: o profissional interessado deve acessar o site de Registro Único com login e senha da conta Gov.BR; depois, deve preencher um formulário informando seus dados e anexar o diploma digital no formato .XML.
O diploma digital é fundamental para o processo, pois é por meio dele que a plataforma realizará, de forma autônoma, uma consulta à base de dados do Ministério da Educação (MEC) para certificar a integridade e autenticidade da formação de quem está solicitando o registro.​ Desde julho deste ano, o MEC instruiu, por meio da Portaria nº 70/2025, que as instituições de ensino passassem a emitir o diploma neste formato. A solicitação do documento junto à universidade é responsabilidade do próprio profissional. ​
A novidade do registro automático no Crea-SP surge como uma resposta à demanda da própria classe, que vinha pedindo uma solução para o registro, uma vez que antes as solicitações levavam dias para serem atendidas, devido ao fluxo interno de verificação de dados, bem como a verificação da veracidade do diploma que era feita por contato com a faculdade e poderia deixar o processo mais moroso. “Ainda que o registro seja automático, haverá um protocolo, como nos registros atuais, que será encaminhado para análise das equipes do Crea-SP. Esse time ficará responsável por acompanhar os pedidos e intervir quando necessário”, explica Leandro Cabral, chefe da Equipe de Atendimento ao Profissional, Empresas e Instituições de Ensino (EAPEIE) do Conselho.
Com todas as etapas concluídas, a Carteira de Identidade Profissional (CIP) será emitida e disponibilizada ao final do processo. Mas, se houver alguma informação errada ou inconsistente nos dados apresentados durante a solicitação, a plataforma não permite o andamento e o registro não é emitido. A emissão só acontece se tudo estiver correto e dentro das exigências, por isso o acompanhamento do protocolo por um analista da autarquia. Fonte: Crea-SP.

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