O Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), do Brasil, juntamente com o Colegiado de Entidades de Arquitetura e Urbanismo do Brasil, lançou o manifesto “Um Pacto pelo Desenvolvimento Resiliente dos Municípios Brasileiros”, documento que conclama os gestores públicos brasileiros a integrarem as cidades às metas globais de redução das emissões de carbono, justiça climática e sustentabilidade urbana.
A participação ativa de arquitetos e urbanistas na fomentação e contribuição técnica durante a 30° Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025 (COP30) torna possível o protagonismo dos profissionais junto aos mais de 87% dos brasileiros que vivem em área urbana, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na transição ecológica e social.
Por isso, torna-se importante o reforço vindo da CAU-BR à adoção e uso da ABNT NBR ISO 37.123, normativa que padroniza e mensura a capacidade dos municípios de prevenir, resistir e se recuperar de choques e estresses urbanos, tornando-as cidades e comunidades sustentáveis.
Representação na COP30
Na Green Zone, a Comissão de Política Urbana e Ambiental do CAU-BR participou de painel sobre Planejamento das Cidades dentro da Amazônia. Na ocasião, a coordenadora da Comissão, Carla Tames, apresentou o case de Porto Velho (RO), trazendo à tona os desafios de planejar e projetar uma cidade dentro da Amazônia e contribuindo com diretrizes e recomendações aplicadas pelos profissionais de arquitetura e urbanismo. “Foi muito importante a participação da CPUA nesse painel, pois pudemos mostrar os desafios que é planejar e projetar uma cidade na Amazônia, além de conseguir extrair diretrizes e recomendações”, disse Carla Tames. Fonte: CAU-BR