O valor é então bloqueado na conta do recebedor. Se a fraude for comprovada, o dinheiro é devolvido, mas apenas se a conta do criminoso tiver fundos suficientes. Atualmente, o procedimento só considera a primeira conta para a qual o dinheiro roubado foi transferido. Se o criminoso tiver sacado o valor ou transferido para uma segunda conta, a vítima não pode ser ressarcida.
Para resolver essa limitação, a Febraban propôs ao Banco Central que o MED passe a bloquear valores em várias camadas, atingindo as diversas contas possivelmente usadas para dispersar o dinheiro das vítimas. Essa atualização foi aprovada pelo Banco Central e será chamada de MED 2.0. O projeto será desenvolvido ao longo de 2024 e 2025, com lançamento previsto para 2026.
Importância de Agir Rápido
Devido ao atual funcionamento do MED, é crucial que os clientes entrem em contato com sua instituição financeira assim que perceberem que foram vítimas de um golpe. Isso pode ser feito pelo aplicativo ou pelos canais oficiais do banco. Depois, é preciso aguardar a confirmação da fraude para que a quantia seja devolvida, considerando sempre que a conta do golpista tenha fundos suficientes. O MED também pode ser usado em casos de falha técnica, quando a operação é realizada em duplicidade. Fonte: https://engenhariae.com.br