A premiação aconteceu neste sábado (20/05).
O júri atribuiu o prêmio dado ao Brasil “por uma exposição de pesquisa e intervenção arquitetônica que centraliza as filosofias e imaginários da população indígena e negra na procura de modos de reparação”. “Muito obrigada, povos indígenas”, disse a arquiteta Gabriela Matos, ao agradecer o prêmio, pela primeira vez entregue ao Brasil.
“Trata-se de reparação, restituição, reconstrução. Trata-se de reconhecer outras formas de conhecimento, outras formas de arquitetura que, como dizemos no pavilhão, se tornaram centrais para enfrentar a crise climática global e podem-nos ensinar outra forma de relação com a terra”, declarou o arquiteto Paulo Tavares.
O Leão de Ouro foi entregue pelo ministro da Cultura da Itália, Gennaro Sangiuliano, e pelo presidente da Bienal, Roberto Cicutto, no palácio Ca’ Giustinian, a Bienal de Veneza tem como tema “O Laboratório do Futuro”. O CAU-SP parabenizou os profissionais pela conquista, destacando que arquitetas e arquitetos brasileiros são capazes e responsáveis por projetar soluções que são referência para o mundo.
Imagens premiação:
@jacopo_salvi para a @labiennale
Imagens pavilhão: Matteo de Mayda/Courtesy La Biennale di Venezia/dpa/picture alliance
Fonte: CAU-SP