Na semana após o TPS, são mantidas reuniões diárias para avaliação dos êxitos dos ataques e, então, monta-se o relatório final com sugestão de melhorias. “Esse procedimento confere uma legitimidade muito grande ao processo, poucas pessoas conhecem efetivamente essa transparência”, registra Rodrigo, que também participou da rotina em 2019 e 2021.
Em 2015, o TSE publicou resolução que trata da realização periódica do Teste Público de Segurança nos sistemas eleitorais. O Art. 10 do documento estabelece a composição de Comissão Avaliadora com pelo menos oito integrantes, entre eles, um indicado pelo Confea, que deve ser engenheiro eletricista, em Eletrônica ou da Computação.
Também fazem parte da comissão avaliadora do TPS integrantes indicados pelo TSE, pela comunidade acadêmica ou científica, pelo Ministério Público Federal, pela Ordem dos Advogados do Brasil, pelo Congresso Nacional, pela Polícia Federal e pela Sociedade Brasileira de Computação. A legislação eleitoral prevê que partidos e coligações também podem fiscalizar todas as fases do processo de votação e apuração das eleições e o processamento eletrônico da totalização dos resultados. Federações partidárias foram incluídas com a Reforma Eleitoral de 2021. Saiba mais.
Fonte: Confea