O processo de inativação do novo coronavírus, assim como o de outros vírus, fungos e bactérias, ao ter contato com o papel se dá a partir da reação das micropartículas de prata ao vírus. “O vírus entra em contato com a prata e passa por um processo de oxidação, que ocasiona a quebra de sua membrana protetora”, explica Simões. O material pode ser usado para a produção de embalagens de diferentes setores, como serviços de delivery e transporte de cargas.
Série de aplicações
O papel é mais um dos materiais anti-COVID-19 desenvolvidos pela Nanox em parceria com outras empresas brasileiras a chegar ao mercado. O primeiro foi uma máscara reutilizável, feita com um plástico flexível (termoplástico) e o aditivo aplicado na superfície, desenvolvida em parceria com a indústria de plásticos Elka (leia mais em: agencia.fapesp.br/32982).
As micropartículas de prata e sílica também foram aplicadas na superfície de tecidos para o desenvolvimento de roupas anti-COVID-19, filmes plásticos e adesivos para proteção de superfícies de alimentos, além de couro e até mesmo painéis de MDF para fabricação de móveis.
Fonte: SP Notícias