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Estudantes da UFSM criam concreto sustentável de resultados impressionantes

E o Brasil se destaca mais uma vez com a ciência! Estudantes da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) criaram uma nova forma de produzir concreto sustentável, usando impressão 3D. Essa tecnologia vai ser estudada a fundo e promete trazer ótimos resultados para o setor de indústria e construção civil nos próximos anos. Todavia, os estudantes descobriram que ao usar impressão 3D, é possível produzir um tipo de concreto que economiza resíduos.

Dessa forma, ele se torna mais sustentável. Além disso, a proporcionação feita pela impressora 3D, em quantidades exatas, torna o material superior ao que é usado hoje em dia, em termos de qualidade. Afinal, os resultados preliminares apontaram para um desempenho muito superior desse novo concreto em relação ao comercial.

O Grupo de Ensino de Materiais Sustentáveis na Construção (Gemasc) é o responsável pelo estudo, dentro da Universidade Federal de Santa Maria. Os estudantes apontam a impressão 3D como uma alternativa para desenvolver materiais no setor da construção civil.

Durante os testes realizados no laboratório, a equipe de pesquisadores modela objetos no computador que serão confeccionados em camadas de concreto sustentável. A partir dessa modelagem, eles testam quantidades exatas de proporção dos materiais que compõe o concreto. O teste das dosagens está permitindo aos estudantes confeccionar um novo tipo de concreto com pouquíssimos resíduos, reduzindo o impacto ambiental.

Busca de financiamento para manutenção

Os pesquisadores afirmam que essa tecnologia é nova no Brasil, visando um concreto sustentável. Todavia, em outros países, alguns prédios inteiros foram construídos usando grandes impressoras 3D, mas sem a preocupação ambiental. Por enquanto, o projeto é levado apenas em escala de laboratório, devido à falta de infraestrutura e de material suficiente para projetos em larga escala.

Dessa forma, o grupo da Universidade Federal de Santa Maria, tem buscado novas parcerias a fim de tornar esse um processo de aplicação na indústria e construção civil no Brasil. Afinal, a tecnologia é promissora e os resultados são impressionantes quanto à resistência e durabilidade do material.

Paulo Matos, o coordenador do projeto, aponta que o financiamento é necessário principalmente para o desenvolvimento do setor de robótica envolvido no projeto. Afinal, muitas peças precisam ser importadas e se alguma empresa do ramo fizesse parceria, poderia produzir e baratear o estudo.

Aplicações potenciais

O uso desse novo concreto sustentável promete uma série de benefícios ao setor da construção civil e da indústria. Em primeiro lugar, ele pode reduzir a velocidade necessária na construção, reduzir resíduos produzidos e também mão de obra, tendo em vista o uso de impressão 3D em larga escala. Além disso, o uso da impressora permite a conformação de novos formatos às edificações, contribuindo para a arquitetura moderna das cidades.

No entanto, nem tudo são flores. A adoção dessa nova técnica tem apena uma desvantagem significativa: os custos. Isso envolve tanto da construção e aquisição dos equipamentos como da manutenção. Todavia, a longo prazo, o investimento vale muito a pena.

Fonte: portal https://clickpetroleoegas.com.br/

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