As novas recomendações consideram o impacto da variante Ômicron e o alto nível de imunidade alcançado entre a população mundial, devido a infecções e à vacinação. De acordo com o grupo consultivo, idosos, adultos com outras patologias, imunossuprimidos, grávidas e profissionais de saúde da linha da frente são considerados de alta prioridade e aconselhados a tomar uma segunda dose de reforço (depois das duas doses iniciais). Para essas pessoas, os consultores recomendam um reforço adicional seis ou 12 meses depois da última dose.
No grupo de média prioridade estão adultos saudáveis, sem comorbidades, e crianças e adolescentes com comorbidades. Para esses, o Sage recomenda a série primária e as primeiras doses de reforço para o grupo de média prioridade. “Embora reforços adicionais sejam seguros para esse grupo, o Sage não os recomenda rotineiramente, dados os retornos de saúde pública comparativamente baixos”, informou a OMS, no comunicado.