Dentro desse percentual, 7,5% já implantaram a rede sem fio de última geração e trabalham em casos de uso, com a expectativa de que a tecnologia habilite novos negócios e fontes de receita. Além disso, com base no Relatório Anual da Indústria 2024, a organização aponta que o WiFi 6, 6E e 7 estão no topo da lista de tecnologias sem fio prioritárias que operadoras, ISPs e fornecedores de dispositivos e chipsets planejam implantar ao longo do próximo ano.
O relatório ainda indica que o setor está mais confiante nos investimentos em redes fixas sem fio, com 58% das empresas mais dispostas a destinar recursos para contar com conexões WiFi de última geração. Na pesquisa anterior, lançada há um ano, o índice era de 46%.
Destinação da banda de 6 GHz
Um dos principais temas em discussão na Conferência Mundial de Radiocomunicações (WRC-23), a destinação da frequência 6 GHz também aparece no levantamento da WBA. O estudo indica que a disponibilidade dessa faixa do espectro é considerada uma questão importante para dois terços dos agentes que atuam no setor de telecom. Em termos percentuais, 44,2% dizem que a faixa de 6 Ghz é importante para o uso não licenciado (WiFi), enquanto 25,9% afirmam que é “um pouco importante”.
Para 8,9% a frequência não é importante para as redes fixas sem fio. Ainda conforme a pesquisa, quase 70% dos entrevistados estão envolvidos com uma implantação de WiFi público em toda a cidade ou planejam pôr em prática tal iniciativa em 2024 ou 2025. O relatório anual de 2024 da WBA foi realizado com base em 200 entrevistas com empresas, governos, operadoras fixas e móveis, fornecedores e outras organizações globais.
Fonte: https://www.telesintese.com.br