O Centro de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento (Cpid), em colaboração com a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), estão desenvolvendo um projeto de árvores solares. Os primeiros protótipos de árvores solares devem ser instalados em 2024 como teste na residência do governador Renato Casagrande, em Vila Velha. Além disso, duas escolas técnicas estaduais, CEET Vasco Coutinho em Vila Velha e CEET Talmo Luiz Silva em João Neiva, também receberão modelos.


Como funciona a estrutura de “árvore solar”?
As árvores solares projetadas pelo Cpid teriam 6 metros de altura. Sua característica principal seria as folhas presas à estrutura principal, formando uma copa de aproximadamente um metro quadrado. As mesmas seriam compostas de painéis solares, melhor dizendo, células fotovoltaicas capazes de captar a energia solar e converter em eletricidade.
Estima-se que cada unidade possa gerar até 300 kWh de eletricidade por mês. Vale destacar que os benefícios ambientais dessas árvores solares incluem a redução da dependência de eletricidade convencional, energia limpa sem emissões de carbono e a ocupação de menos espaço em comparação aos grandes painéis solares.



Aplicações da energia gerada por essas árvores solares
Outro detalhe bacana dessas árvores solares que podemos citar neste texto são as portas USB. A ideia é que essas estruturas também possam oferecer acesso para carregamento de dispositivos móveis, como smartphones e tablets. Também seria possível extrair delas energia para recarregar veículos elétricos e até alimentar arquiteturas efêmeras de eventos realizados próximos aos locais onde estão instaladas.
Por apresentarem um design compacto e esteticamente atraente, essas árvores solares, diferentemente dos grandes painéis solares convencionais, podem ser instaladas em diversos locais diferentes. Isso inclui desde praças, ruas, até residências e mais. O que isso significa na prática? Seria a expansão do acesso à fonte de energia sustentável em nosso país!
