Tecnologia pode mudar a forma como conectamos dispositivos e substituir o Bluetooth

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Tecnologia pode mudar a forma como conectamos dispositivos e substituir o Bluetooth

A tecnologia de Bluetooth já nos auxiliará há três décadas com os dispositivos de comunicação. Agora, uma nova solução proposta pelos pesquisadores Robert Prance e Daniel Roggen, da Universidade de Sussex, do Reino Unido, pode substituir esse modelo de conectividade sem fio. O foco é alcançar uma maior eficiência energética e um desempenho mais aprimorado nesse processo de transmissão de dados. A abordagem inovadora difere das tecnologias convencionais, como Bluetooth, Wi-Fi e 5G. Ao invés de depender da modulação eletromagnética, ela se valeria da utilização de ondas elétricas.
E justamente essa revolução de engenharia que pode proporcionar mais eficiência energética, essencial em um mundo cada vez mais dependente de dispositivos eletrônicos. Continue lendo este texto do Engenharia 360 para saber mais!

Eficiência energética e alta taxa de transferência

Antes de tudo, vale relembrar que essa troca de informações é um pilar importante das aplicações de diversos sistemas de Engenharia Moderna, principalmente daquelas que demandam alta taxa de transferência de dados, como com áudio e vídeo. No momento, estamos presenciando uma transição da comunicação Bluetooth para uma comunicação baseada em modulação de campo elétrico. Isso deve reduzir drasticamente o consumo de energia dos dispositivos, além de manter uma melhor taxa de transferência.

Impacto na vida cotidiana

Números e gráficos apresentados pelos pesquisadores ajudam a provar que essa tecnologia pode, de fato, revolucionar a Engenharia Eletrônica, sobretudo de dispositivos versíveis (como fones de ouvido), sem contar rastreadores de fitness e dispositivos inteligentes para casas (como fechaduras eletrônicas), que apresentam hoje grande utilidade em nossa vida cotidiana. A perspectiva é de que o tempo de carga de suas baterias possa ser estendida. Traduzindo, uma autonomia mais duradoura, proporcionando uma experiência contínua aos usuários.

A nova tecnologia de conexão está em fase de desenvolvimento. A esperança dos pesquisadores é de que ela desperte interesse de investidores, empresas e consumidores. Afinal, em princípio, nesse formato de miniaturização em um único chip, apresentaria um preço baixo. E a adoção do mercado poderia ser bem rápida, representando um ótimo custo-benefício. Por isso, com as parcerias certas, logo a indústria poderia torná-la acessível ao grande público.

Fonte: www.engenharia360.com

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