O município de Santo Antônio da Alegria, localizado no interior de São Paulo, em parceria com as empresas C9 Tech, Tanssi, Polkadot e ICT Inova Brasil, anunciou na última terça-feira, 25, a criação da primeira criptomoeda municipal de uma cidade no Brasil. Esse projeto também contou com o apoio da Associação Brasileira de Municípios (ABM) e da Dinamo Networks, mesma empresa que prove soluções de segurança para o Pix, por meio de seu “cofre digital” o Hardware Security Module (HSM).
A criptomoeda municipal, denominada “Alegria”, será implementada com uma solução integrada que inclui máquinas POS ou celulares com NFC para os estabelecimentos e um cartão físico com carteira Web3 integrada para os usuários, eliminando a necessidade de intermediários tradicionais, como bancos. “Temos orgulho de liderar essa revolução no pagamento de benefícios sociais no Brasil. Com a tecnologia blockchain, podemos garantir mais transparência, segurança, eficiência e gestão, conectando diretamente o Estado com o cidadão”, disse Thiago Chaves Ribeiro, CEO da C9 Tech.
O projeto terá início com o pagamento de vale-refeição aos funcionários do município de Santo Antônio da Alegria, com planos de expansão para incluir benefícios sociais para todos os cidadãos. O Business Developer da Polkadot, Gabriel Bonugli destacou que o ecossistema da criptomoeda, para além da sua interoperabilidade, poderá oferecer à C9 uma série de tecnologias que fazem o produto dinâmico e adaptável para a conexão com a outras redes públicas e privadas, gerando maior valor agregado à todo o ecossistema.
Uma nova era da economia digital está acontecendo bem diante dos seus olhos. Não perca tempo nem fique para trás: abra sua conta na Mynt e invista com o apoio de especialistas e com curadoria dos melhores criptoativos para você investir. Atualmente não há nenhuma lei que proíba ou libere os municípios a criarem suas próprias criptomoedas. No ano passado a Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 4476/23, que regulamenta a emissão de moedas sociais.
No entanto, o projeto aprovado destaca que as moeda sociais só podem ser emitidas se forem criptomoedas criadas em blockchain e autorizadas pelo Banco Central. Além do uso de blockchain, o projeto, de autoria do ex-deputado Caio Vianna (PSD-RJ), pede que a emissão destas moedas sejam indexadas ao real. Segundo Vianna, o sucesso de uma moeda, inclusive o de uma moeda social, depende da confiança dos seus usuários. Ele justifica que se as pessoas acreditarem que o emissor da moeda social não será capaz de assegurar sua conversibilidade ou paridade, as pessoas tendem a perder o interesse em utilizá-la. Fonte: https://exame.com/