O CAU Brasil promoveu em São Paulo o 21º Seminário Regional da Comissão de Ética e Disciplina, com a presença de conselheiros estaduais de diversos CAU/UF. O encontro teve como objetivo produzir um Guia de Boas Práticas nas Mídias Sociais para Serviços de Arquitetura e Urbanismo. “Nós sabemos que os arquitetos e urbanistas têm muita necessidade de usar os meios digitais para se fazer presentes no mercado”, afirmou o coordenador da Comissão de Ética e Disciplina do CAU Brasil, conselheiro Fabricio Santos (AM).
O conselheiro esclarece que existem leis e regramentos que orientam a atuação ética dos profissionais, porém essas normas não estão completamente adaptadas para as plataformas e serviços que surgem a cada dia. “Queremos orientar os arquitetos sobre como atuar da melhor maneira possível, com ética, cuidado e respeito. Sempre buscando a valorização da profissão”, disse.
Em dois dias de eventos, conselheiros estaduais e federais debateram temas como a oferta de serviços de Arquitetura e Urbanismo pela internet, formação ética dos estudantes e direitos autorais de arquitetos e urbanistas. O objetivo foi envolver todos os CAU/UF na formatação do “Guia de Boas Práticas nas Mídias Sociais para Serviços de Arquitetura e Urbanismo”.
Duas palestras ajudaram a organizar os debates. Primeiro, o conselheiro do CAU/DF, Ricardo Meira, falou sobre “Redes Sociais: Ética e Atuação do CAU”. No segundo dia do evento, o conselheiro do CAU Brasil Matozalém Santana (TO) ministrou uma palestra sobre Código do Consumidor e apresentou um estudo de diversos casos de venda de projetos e serviços de Arquitetura e Urbanismo na internet.
Houve ainda uma reunião dos coordenadores das Comissões de Ética e Disciplina dos CAU/UF para compartilhamento dos planos de trabalhos e troca de experiencias. “É importante destacar que a Comissão de Ética e Disciplina não tem o papel de punir, mas de orientar os profissionais”, afirmou o conselheiro Fabricio Santos.
“É preciso estarmos atuantes para que a imagem dos arquitetos e urbanistas não seja prejudicada junto à sociedade. Isso não é censurar nem limitar, mas incentivar as formas corretas de trabalho”, disse.
Fonte: CAU-SP