A novidade foi apresentada na Conferência Internacional sobre Energia do Espaço, realizada na última semana em Londres, no Reino Unido. Um quilowatt é aproximadamente a quantidade de energia necessária para operar um eletrodoméstico por 1 hora, como uma máquina de lavar, por exemplo. A ideia dos painéis solares no espaço é que as placas possam receber exposição do Sol ininterrupta enquanto estão em órbita. A técnica é mais vantajosa porque os painéis podem operar 24 horas por dia no espaço — enquanto, aqui na Terra, as usinas solares ficam ociosas durante à noite.
Assim, os painéis captam a luz do Sol e a converte em feixes de micro-ondas. Em seguida, o satélite transmite o feixe pelo ar para uma estação receptora na superfície do planeta. Lá, podem converter a energia recebida em eletricidade.
Transmissão de energia solar do espaço já foi feita
A tecnologia não é uma novidade. No ano passado, pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos EUA, conseguiram pela 1ª vez fazer a transmissão de energia solar do espaço para a Terra sem o uso de fios. A transmissão de energia aconteceu através do sistema Maple (Microwave Array for Power-transfer Low-orbit Experiment).
O mecanismo direcionou micro-ondas no espaço para um receptor no telhado do campus da universidade em Pasadena. Além disso, em setembro, a empresa chinesa LONGi Green Energy, a maior de energia solar do mundo, lançou um projeto para instalar painéis solares no espaço. O objetivo é testar se eles conseguem gerar energia para a Terra. Assim, se funcionarem, painéis solares no espaço resolveriam a crescente escassez de energia na China. No passado, o país enfrentou uma série de apagões e fábricas precisaram cortar a produção por causa de uma crise no setor.
Fonte: https://gizmodo.uol.com.br/